Flutualidade

Data 13/08/2014 21:12:27 | Tópico: Poemas -> Introspecção

mas, se não foi dado
asas ao humano,
foi-lhe entregue a leveza d’ alma
para alçar voos
em distintos céus.

por dentro de si,
voa
investindo em próprio universo
onde estrelas mapeiam
territórios com suas
complexas atmosferas;
ego, amor e ódio
se permutam e
até se acariciam
confundindo as faces
após mil voltas no
próprio entorno
para exaltar o núcleo.

confisca tesouros
e outras bugigangas sentimentais
para pendurar em tolos instantes
prescritos por
malandros desejos,
incrustando-os
na diáfana liberdade
de se fazer majestade
com a extensa envergadura
dos sonhos...
incansáveis asas
que o tempo só apara
quando o céu,
de dentro do ser,
apaga.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=276599