DE MIM NADA POSSO DAR-TE.

Data 26/08/2014 12:42:18 | Tópico: Poemas

DE MIM NADA POSSO DAR-TE.

De mim nada posso dar-te, o que eu sou não me pertence, vim a este mundo emprestado, mas poucos disto se convencem, e me querem sem barreiras, como fosse uma fruteira, donde se come o que se quer, neste pensar mais imundo, o homem não é fecundo, mesmo quando aqui procria, pois em geral sua cria, só vai entulhar o mundo, não é de Deus um devoto, jamais cumprirá seus votos de bondade absoluta, foi devaneio de Cristo, querer de nós justo isto, este é um assunto complexo!.
Do amor que tu me jurastes, não ficou nem pucumam, das fumaças das manhãs, que a nós dois testemunhava, de mim tu levou o que quis, depois fostes a um Juiz, e fizestes tuas queixas, forjastes tantos hematomas, que em menos de uma semana, eu estava preso e pobre, agora eu sei como "fodes" as tuas presas ó sacana!
Minha coragem é escassa, meus medos são abundantes, nesta vida ah tantas farsas, que o meu ser é um delirante, nada me soa sem cinismo, pois vejo sempre a um abismo, a poucos passos adiante!.
Mas minha fé tem raízes, ah um Deus que nos protege, e quando nada converge, entregamos em suas mãos, para depois de equacionado, possamos ser contemplados, com sua bondade infinita, que aos mortos ressuscita, e nos dá vida abundante.


Enviado por Miguel Jacó em 26/08/2014
Reeditado em 26/08/2014
Código do texto: T4937417
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=277437