| |  
 
 ; uivam algumas alcateias por entre árvores que se refugiamData 17/09/2014 19:43:48 | Tópico: Poemas
 
 |  | ; ;
 ;
 ;;
 ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
 ;
 ;
 ;
 ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
 ;;;;;;;;;;;;;;;
 ;
 ;;;;;;
 ;
 ;
 ;
 ;
 ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
 ;;;;;;;;;;;;;
 
 ; uivam algumas alcateias por entre árvores
 que se refugiam
 num salto elíptico formado no momento eterno
 
 dos teus olhos nesse lado clareando o dia.
 
 Tenho de ir
 subitamente nasce uma opressão surda em mim
 do que apenas ouço ou vejo
 
 relembrando-me a brisa entrando por uma janela aberta
 tocando bocas e mãos antes lavas perpétuas
 cheias de cometas
 estrelas estáticas
 repousos
 antecedendo viagens inúteis.
 
 I
 
 Enrolo o sonho mor que a intempérie frágil do gemido
 iluminou
 tempos
 esperas
 enquanto a manhã começa assim súbita
 inútil
 incrédula
 enrolo o cigarro que fumo depois.
 
 
 II
 
 Sigo o caminho
 não tenho como salvar-me de ti
 aqui
 tal como me pediste
 
 [numa carícia pelo final de verão]
 
 algures.
 
 
 [liberta-me]
 
 
 
 
 
 | 
 |