A Cor do Sentido
Data 07/10/2014 15:03:16 | Tópico: Sonetos
| Pelo ar que respiro procuro o sentido Escravidão é desejo enquanto refém da ilusão Do não real de qualquer sonho que bandido Perdura o objeto no pensar da imaginação
Durante o escuro em que o viver é proibido O despertar do olhar ao intuito da emoção Conhecer da atração de um sonhar revestido No colorido de um tempo figurado na canção
Pela manhã é delírio que se esvai já distante Retorna a ficção pelo cotidiano bruto que chora O passar da hora do intervalo eterno e constante
Entre a noite e o dia que o ressuscita adiante Ao tempo que o rumo se distância de outrora Pelo grito consciente que o desperta no instante
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