Ebanos

Data 18/10/2014 17:47:22 | Tópico: Poemas

No cerne do corpo o vírus passeia, a febre seca, o esvair da água. A confusão na mente, sem pressa a luta finda. Não nos dizem, os fazedores de destinos os defeitos de suas obras, como dar ao inocente uma morte tão óbvia pra sua vida sofrida. Esse sim, o vírus, que se sobrepõe a tantos outros, expõe ao mundo nossa miséria. Jogam-nos em aterros, nos descartam finalmente. Nossa existência só foi pra nós, para eles só fomos parte da fauna infinita dos seus preconceitos.


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