Honra às virtudes terrenas nada há que ultrapasse

Data 19/11/2014 23:14:10 | Tópico: Poemas












Pelo que tenho de mais Venerado, digo que não queria.
Mesmo que alternativa restasse nenhuma, não faria!
Agora que a Noite vejo, a cair pelas lucernas morosas,
hiante ‘stá‘lma; como fosse ela soberbo tomo de glosas.

Tome o volume. Desde o Alfa, leia primordial iluminura,
neste intimista alfarrábio, não haverá jamais a Rasura,
aos laivos dedicadas páginas, benquistos e santificados;
vis Manuscritos nela não vicejam, perecem execrados.

Tanto pelejo no tom de ser a joeirar-me de rude gentio,
minha ‘lma será jamais vulgar, bosquejo, tomo sombrio;
não faria Veleidades assacar a esmo, por crua Iniquidade.

Agora que do dia a roupa adorna a Abóboda, da claridade,
sem esboços podem ao Sol ver que se não me cora a Face.
A mim, Honra às Virtudes! Trato não há que ultrapasse!!








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