Poemas : 

Honra às virtudes terrenas nada há que ultrapasse

 











Pelo que tenho de mais Venerado, digo que não queria.
Mesmo que alternativa restasse nenhuma, não faria!
Agora que a Noite vejo, a cair pelas lucernas morosas,
hiante ‘stá‘lma; como fosse ela soberbo tomo de glosas.

Tome o volume. Desde o Alfa, leia primordial iluminura,
neste intimista alfarrábio, não haverá jamais a Rasura,
aos laivos dedicadas páginas, benquistos e santificados;
vis Manuscritos nela não vicejam, perecem execrados.

Tanto pelejo no tom de ser a joeirar-me de rude gentio,
minha ‘lma será jamais vulgar, bosquejo, tomo sombrio;
não faria Veleidades assacar a esmo, por crua Iniquidade.

Agora que do dia a roupa adorna a Abóboda, da claridade,
sem esboços podem ao Sol ver que se não me cora a Face.
A mim, Honra às Virtudes! Trato não há que ultrapasse!!






 
Autor
smerdilov
Autor
 
Texto
Data
Leituras
776
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
1
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/11/2014 18:12  Atualizado: 20/11/2014 18:12
 Re: Honra às virtudes terrenas nada há que ultrapasse
eu não saberia recorrer a este poema, com palavras, apenas..
acho que a melhor letra que o define(conforme análise) seria mesmo, uma outra leitura(de).