PIRILAMPOS

Data 10/12/2014 17:57:18 | Tópico: Poemas -> Amor

Salpicos luminosos sobre os campos em negritude
Num acender e apagar constante, insistente
Varam a noite em riscos disformes, diferentes
Como se desenhassem o amor que não pude

Multiplicam-se num piscar, sobre o açude
Igualando-se ao universo em cima d'água
São gotas minúsculas e luminosas de mágoas
Pedaços de um amor amiúde

Meu coração fragmenta-se nesta inquietude
Assim como os pirilampos na escuridão
Com hora marcada para iluminar

Sigo te amando, apesar da ilicitude
Rompendo as barreiras da paixão
Enquanto eu puder te amar.


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