O oráculo cigano

Data 11/12/2014 17:45:30 | Tópico: Poemas

Das minhas andanças,
Por esse mundo sem paradas,
Vejo amores partirem em lembranças,
Por decisões erradas.

Tantas mãos, passaram pela minha,
Tantos destinos eu li,
E n'alma sempre o mesmo desejo,
Encontrar um amor sem fim.

E eram tantos os sonhos,
Que um dia ousaram sonhar,
E eram tantos gritos, desejos risonhos,
Que a alma se recusava a calar,

Tantos caminhos lindos eu via então,
E era por tão pouco a realidade,
Despir a alma, gritava o coração,
E olhar com olhos d'alma imortalidade,

E era uma valsa simples,
Como as batidas de um coração,
E ninguém queria dançar,
Pois havia um senão...

Preferiam levar morto o coração,
Levá-lo sem ventura,
Morto por essa loucura
Que o mundo chama de Razão!!!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=284049