Vero poema

Data 26/03/2015 11:55:52 | Tópico: Poemas

À boca que despeja o verso
Na etérea razão do encanto
Saibas que a alegria é pranto
Rompendo um ardor imerso

O que às mãos dá tutoria
E gestos tacanhos misantropos
É o vento irado aos sopros
Que se atira à companhia

O que cai, não cai afinal
E o que manda à toa obedece
Na praia de um temporal

Que no ouvido se amortece
Traçado como um sinal
Com cor que o sangue merece



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