Poemas : 

Vero poema

 
À boca que despeja o verso
Na etérea razão do encanto
Saibas que a alegria é pranto
Rompendo um ardor imerso

O que às mãos dá tutoria
E gestos tacanhos misantropos
É o vento irado aos sopros
Que se atira à companhia

O que cai, não cai afinal
E o que manda à toa obedece
Na praia de um temporal

Que no ouvido se amortece
Traçado como um sinal
Com cor que o sangue merece

 
Autor
fcsguimaraes
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/03/2015 16:50  Atualizado: 26/03/2015 16:50
 Re: Vero poema
Gestos que se tocam trazido pelos ventos em forma de sopros exalando os anseios de um desejo traçado pelo amor