poeira

Data 23/04/2015 00:05:18 | Tópico: Poemas

soube a areia
fustigada pelo vento
do meu corpo em arrepio
por teus dedos explorado

previu o deleite abissal
da carne impoluta
do meu ventre lacerado
na miragem avermelhada
de encontrar o peso teu

e tão logo as sombras do gozo
nos entrelaçaram
fomos os dois o suspiro prandial
da noite desértica

( tempestades breves
que nos cegaram os olhos
esses momentos extremos
que jamais provamos )



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