Papillon

Data 13/05/2015 14:29:14 | Tópico: Poemas

E porque Papillon deixou um pouco
de suas cores e de seu voo
sobre cada libélula trágica,
os deuses decretaram o reinicio das auroras
e a alforria dos poetas insanos
de tantos versos profanos.

Vai-te Papillon voaçante.
Eis-te sinfonia andante
em allegro delirante,
à frente da revoada heroica
em busca de Ártemis minóica,
a sempre desejada e nunca possuída,
deusa da noite esquecida.

Vai-te Papillon,
alado jasmim
de um tempo sem fim.


Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro. Outono de 2015.
Lettre la Art et la Culture



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=292902