
O COLOSSO
Data 16/07/2015 12:50:00 | Tópico: Sonetos
| O COLOSSO Gigantes, quando caem, causam estrondo; Um ensurdecedor choque de massas. Mas quem até então lhe rendeu graças, Hoje se admira, vãs razões propondo... Ídolo imenso d’um globo redondo Onde imperou outr’era, ei-lo aí às traças! Levaram-lhe memórias, ouros, taças... Só deixando as relíquias que ora escondo. Eu, pelo extenso campo, cato os restos D’aquele que, alteroso, sobranceiro, Reduziu-se a fragmentos tão modestos. Não cuido mais de glórias. Verdadeiro Monumento é a ruína que aqui jaz: “De volta ao pó, ao sol, descansa em paz. ” Belo Horizonte – 08 07 2014 Publico passado um ano da queda do gigante aqui em Belo Horizonte.
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