Estrelas Cadentes

Data 17/06/2015 22:43:22 | Tópico: Sonetos

Estrelas Cadentes

Caminhando, vigilante, ao sol, chuva, vento.
Ei-lo guardião da justiça. em tom azul-forte.
Ronda vielas escabrosas, no seu passo lento,
quase cadenciado, austero, altivo porte.

Quando dos seus pares espera camaradagem.
tem o desprezo. Corrupção: "È fartar vilanagem!”
Não ajas! Renuncia ao teu dever! Sê cobarde!
- De face derrubada, praguejo sem alarde:

"Malditos, entre todos, são os "estrelados".
Bacharéis de direito, sem direito os "iluminados"..
Débeis vocações, amos de ordens impertinentes!"

"Como me gargalho do vós, cabeças de avestruz",
comediantes sem fé em palco amorfo sem luz
num vero drama da vida. Estrelas Cadentes!"

Lisboa, 17/06/2015



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=294823