
ARREPIOS DA ALMA
Data 10/07/2015 23:23:27 | Tópico: Sonetos
| Oh! Deus! Sinto o cheiro da relva; ouço a música silente embalando os tímpanos da escuridão das trevas luminosas da existência turbulenta da alma. Escuto o tilintar valente dos sinos imersos nas calmarias indefinidas e pecaminosas.
Oh! Deus! Observo a pintura da biografia pincelada do ente maltrapilho e rude, na moldura disforme, descorada, sinuosa, dependurada na parede revolta do casario do inconsequente da mente descompensada, desvairada, trivial e desvirtuosa.
Oh! Deus! Apalpo a rigidez da indecisão sentindo o aroma alquebrado do desconhecido, percebendo no negrume da poeira compacta do universo, mansidão, calma.
Oh! Deus! Curvo-me diante da luz generosa de Seu Axioma Misericordioso, que me perdoe meu intermitente queixume, que absolva essa psique por esses delírios e arrepios da alma.
Um soneto "SIMBOLISTA".
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