
Sonolência
Data 15/07/2015 20:22:13 | Tópico: Prosas Poéticas
| Acertei no alvo do dia cumprindo promessas assumidas e inculpes abrigatórias como manda a lei eu sei repletas de memórias intemporais acidentes laboratoriais refugiando-me célere nas tuas contracurvas pontificadas de rectas indeléveis transgredindo qualquer rota por onde se dirigem teus sentidos únicos,insolentes em cálculos perdidos na simetria do tempo que nos envolve sucessivamente – Hoje ou amanhã revelaremos nossos relevos jurisdicionais com muitos abraços em sonolência esquecidos na fronteira das palavras escritas desgovernadas, isométricas sem escalas nem promessas em que te desenho, natural exacta, no exercício pleno desta poesia onde transito tanto mais quanto te necessito quanto muito por fim milimetricamente te desvendas e eu, porque quero meteóricamente me aventuro eufórico perdido nesta conivência que o tempo gasto em tom retórico nos incita em tons de cumplicidade – Suscita-me imediatamente num beijo alegórico uma lembrança diluída nesta concertação amorosa onde deixamos impressos fragmentos compatíveis de dois seres confortados provavelmente consensuais existencialmente convivendo imparciais rumo ao trajecto de vida onde nos encurralamos sem mais atalhos ou referendos nesta prisão onde partilhamos esta pirotecnia explosiva dos amores que em nós se ergue num cântico legítimo de fé quase prioritária tão feliz , instantânea, necessária – Deixa somente conciliar-te num tempo fragilizado pelas saudades carregadas de longanimidade Deixa que eu reprograme todos os ventos de serenidade Tome posse de tua cumplicidade embebida nesta imaginação fiel quando te sinto saciada de integridade apaixonado-me pela feroz espontaneidade que em ti perscruto e jamais me restrinjo porque crio, elaboro imagino fantasio e debruçado às margens da noite te espio… e nunca dissimulo quero-te e jamais finjo FC
|
|