
Espírito fartado amor à Coisas Naturais jamais nega
Data 20/10/2015 20:36:48 | Tópico: Sonetos
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Temo não poder mais reconhecer, um dia – hora nefasta- um só Autóctone disposto, pelo próprio Pais, a dar a Vida; Berço gentil, derradeiro Abrigo da ufanosa Prole tão vasta, cortada pelo sol do Oriente ao Ocidente, Terra Mãe querida.
Oro para não se apartem, nem um átimo, zelosa é a Lida, de puro, acautelarem o Trigo, não assentindo joio nas mós; atentos da essência, os lagares à transparência produzida, o Sustento, altivos, vem desde parto da Terra de todos nós.
Tantos se deixam avassalar por anélito de posses fungíveis, como se dimanar na Honra, pudessem os panos e adereços; portar caras joias não coaduna ter os passos Incorruptíveis.
Aquele que labuta faina diuturna, manipulando destro a sega, desde o nascer do Sol, até o Ocaso, no Poente sem tropeços; Espírito fartado – esse, Amor às Coisas Naturais jamais nega.
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