Anacrônica Paixão
Data 25/10/2015 23:02:02 | Tópico: Sonetos
| Refém do tempo quando tudo é oposição Extremos longínquos a um simples tato Em que o desejo distraído se torna aparição Pela dimensão da conjuntura que me é fato
Presente que o disfarce se desfaz por afeição A um coração que o pulsar jovial e ingrato Sentencia o olhar que o interior é a escuridão Anacrônica pelo veredito vil e censurado
Dicotomia do olhar que a forma retém o brilho Subverte a alma que eterna é pura fantasia Pelos instantes que o movimento fora do trilho
Corre-me de ti quando o sonho ainda não existia Perpetua o intervalo me tornando um estribilho Mensurado pela distância eterna que me é agonia
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