O que o bardo trazia no peito
Data 23/11/2015 08:08:43 | Tópico: Poemas
| Sabiam amiúde tudo que o bardo trazia no peito, além do aberto coração iluminado atrás da perna, e com a sisudez férrea de quem fugiu do eito, logo aterrorizava os pratos na janela da caserna.
Nos olhos tinha todo brilho de castiçais barrocos, via os reflexos do alumínio alimentando a cisterna, resquícios leves das carraspanas dos cachos ocos, flanando sem olhar de banda o passado da baderna
Jamais se vergaria implorando acessos à venturas, que ramos brotassem na parede daquele abismo, nem outra vez ouviria o som do bandolim nas alturas.
Restou a pele esticada como chita, com respaldo, fulcro na felicidade tangível provocando cataclismo, não cria na contabilidade do dia ter luzes como saldo.
|
|