Infelicidades sem fim

Data 21/02/2016 11:56:55 | Tópico: Poemas

Infelicidades sem fim

Abusando do uso da inteligência
Nicolau acobardara-se escondido
Por trás das páginas da internet
Visando qualquer transeunte

Hábil ele iria visar os mais populares
E não satisfeito iria visar também
Quem não conhecia e com quem
Nunca haveria de se meter jamais

Riscos corridos com muito falatório
Haveriam de gerar muitas maldades e
O fel escorria-lhe pelo canto da boca
Fruto de um stroke antigo, ele babava

A verdade é que Nicolau era infeliz
E como simplório arrogante infeliz
Ele nunca iria saber parar a tempo
De também ... não se magoar

Nicolau tristinho vivia feio e mau
E como nunca tinha sentido o amor
Recalcamentos a mais tinham gerado
Essa sua infindável fonte do mal

Negava a simpatia que lhe estendiam
E estrebuchando rosnava sem falar
Muito triste a sua sina, por sinal

Que fazer se Nicolau queria estar só
Ou não fora ele o maior fora de série
O mais inteligente e terrível mauzão.




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