Soneto dos desejos invejosos “fugerit invida votis “

Data 23/02/2016 22:30:07 | Tópico: Poemas




Beirando às raias da pura insanidade
sentir a dor de não estar presente,
quando aqui vislumbro grandiosidade,
toda extensão do símbolo premente.

Diante de insignificantes apelos tais,
emanantes dos cadinhos aos vapores,
findo coro solerte a ignóbeis animais,
ruge solene tal diapasão de horrores.

“Como muito antes, nos idos da Gaia,
o fluxo do mar não abarca a cesta”
- dirão sempre com repúdio à tocaia.

E da alma, sem medo dardejam dores,
mas suplantando amuide a fera-Besta,
e tais invejosos de anelo aos valores.






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