Pobres humanos perdidos nos crepúsculos
Data 19/03/2016 18:36:49 | Tópico: Poemas -> Sombrios
| Qual mortal que temeroso já não se viu estremunhado, contemplando o céu da meia noite desde os agrestes; onde vento vence a teimosia das folhas dos ciprestes, no torvo apagarem-se estrelas ao sopro do ente alado?
Viram incréus as chamas funestas derretendo o luar, os mistérios da noite desenterrando sombras do mal. Tremeram ante o Maligno eterno com o poder a vagar, acoitando-se em refúgios ante aquela ameaça bestial.
Sequer ficção insana antes soara em tom inconteste, viu tal tapete tão negro nas encostas dos pináculos, subjugados pela escuridão da noite que a tudo veste.
Assoma a maldição em progressivas ondas prementes, enquanto inda trêmulos acastelam-se nos tabernáculos, pobres humanos perdidos nos crepúsculos procedentes.
https://www.facebook.com/profile.php?id=100011246207651
|
|