
Soneto do submeter-se ao coito
Data 30/03/2016 03:13:30 | Tópico: Sonetos
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Regussa intenso qual caído de voo em trajetória, e deixa para trás a órbita e um rastro de sangue; aos borbotões frenéticos, na esteira perfunctória, respira aos gritos desconfortáveis e vis da gangue.
Vai rapidamente à órbita elíptica mais rebelde, ansiando ai jogar fora o mal no vácuo do espaço; angústia arrastando e chances não falta espelde será somente para quem dotada a mão e o traço.
Se despido do pejo aguarda ao se arriscar a grita bem o que dela atrai poderá ferir-se mais severo a ter de provocar aventura quedar-se um parasita.
Não se diga penhor improvisado a se fingir afoito, da perpetrada aposta pelos atos quais vocifero, sob a tíbia luz de mesmo sol submeter-se ao coito.
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