Sonetos : 

Soneto do submeter-se ao coito

 



Regussa intenso qual caído de voo em trajetória,
e deixa para trás a órbita e um rastro de sangue;
aos borbotões frenéticos, na esteira perfunctória,
respira aos gritos desconfortáveis e vis da gangue.

Vai rapidamente à órbita elíptica mais rebelde,
ansiando ai jogar fora o mal no vácuo do espaço;
angústia arrastando e chances não falta espelde
será somente para quem dotada a mão e o traço.

Se despido do pejo aguarda ao se arriscar a grita
bem o que dela atrai poderá ferir-se mais severo
a ter de provocar aventura quedar-se um parasita.

Não se diga penhor improvisado a se fingir afoito,
da perpetrada aposta pelos atos quais vocifero,
sob a tíbia luz de mesmo sol submeter-se ao coito.


 
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ReflexoContrito
 
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