PEQUENINA

Data 02/04/2016 21:23:49 | Tópico: Sonetos

PEQUENINA

Nem terminantemente lhe proibindo,
Aquela zinha nunca dava ouvidos...
Um espírito livre, de olhos sabidos,
Cujo atrevimento era rude e lindo.

Acostumada a estar sempre sorrindo,
Divertia-se com mal-entendidos.
Pois, de todos os modos conhecidos,
Tornava a novidade algo bem-vindo.

Ardia feito brasa espevitada
Enquanto conduzia pela estrada
Em rancho as raparigas do lugar.

Como se não soubesse de tristezas,
Das criaturas de Deus mais indefesas
Fora a que ninguém pôde controlar.

Inhapim - 02 04 2016


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