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    	Data 17/04/2016 16:35:51 | Tópico: Prosas Poéticas
 
  |  Sigo o latido dos   silêncios que correm   em debandada   Desperto no dia   insurgindo-me no valsar   de tantas gargalhadas que   teu sol irradia     Renova-se cada milagre   saltitando em sinfonias   doidas   sem rédias   silenciosamente selvagens   deambulando neste poema   ancorado em rebeldia     Descanso por fim   enfeitando a noite   estupefacta   tão solitária como a hora   que se despe no tempo   quase intacta     O perfume que o dia tece   em tuas pétalas trajadas   de primaveras   inunda de cor   as constelações docemente   iluminando todas as essências   viajando na minúcia deste poema   caiado de alegria   onde albergo a meiguice   ensurdecedora de um beijo   imergindo   delicadamente em ti   em soluços condimentados de euforia   que num instante breve   latindo   a todos embebeda e inebria     FC
 
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