UMA BRISA SORRATEIRA.

Data 15/06/2016 20:19:48 | Tópico: Poemas



Uma brisa sorrateira massageia a minha face,
É como eu experimentasse o interior de uma geladeira,
E sol intimidado me diz eu sou um soldado vencido,
Pela frente fria não posso te aquecer,
Embora possas me ver minha potência é vazia,
Me socorro das cobertas que demoram a me aquecer,
Então me lembro de você que seria a fonte certa,
Pra me encher de calor me dedicando o teu amor,
E me pedindo aconchego, mas tu partiu já faz tempo,
E nunca me deu notícias, então me pego a pensar,
Que também podes passar por este mesmo problema,
A vida é uma emboscada caímos numa cilada,
Ó meu saudoso moreno, talvez por muita arrogância,
Não fui à mulher perfeita pra te fazer companhia,
Embora eu fosse direita, já depois de separados,
É que enxerguei teus legados, mas aí não deu mais tempo,
Padecerei neste inverno deste frio dos infernos,
Por conta do meu veneno.
Ó meu desejado amante eu Já conheço o teu perfume,
Esta fragrância me enlouquece eu não desejo outros homens,
Tudo em ti me apetece teu membro tem bom tamanho,
Teus desejos meio estranhos é o que uma mulher merece.
Em duas almas forjadas pelas marretas da vida,
No braseiro da discórdia no assopro das feridas,
A ferradura nunca encaixa e os dois viveres perdem a graça,
Tudo se faz agonias mas os poderes do amor,
Pacificam nossas dores e unificam nossas vidas.


Enviado por Miguel Jacó em 15/06/2016
Código do texto: T5668299
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