
Conversando com Raquel ( Acróstico discursivo )
Data 23/07/2016 14:05:27 | Tópico: Poemas
| Conversando com Raquel (Acróstico discursivo)
Raramente possuímos o Dom dos sonhos, Atestando a nossa incapacidade de viver, Quando tudo o que nós dispomos Ultrapassa qualquer saber, E sem limites, preside os nossos sentimentos, Lamentavelmente não sabemos nos resolver.
Rotulamos o belo como sadio, Acatamos tudo que nos faz bem, Quando o bem que nos faz seu refém, Une nossa capacidade ao desafio E leva-nos a novo pensar sem Limites, mas, sem nunca chegar a definí-lo.
Reerguemos o mundo onde tudo Ainda está em falta e, Que nos classifica de fanáticos, Ufanistas e de maus tratos, E sem razão, onde não temos tato, sejamos práticos, Lembremos que temos um mundo a construí-lo.
Retifiquemos os desejos sem princípios, Aprisionados em prisões que nada prendem, Quando nos surpreendem em pleno dia-a-dia Ultrapassando o ordeiro que nos faz companheiro E que nos cega nos fazendo arrogantes Loucamente apaixonados nos impedem de seguir adiante.
Reflexos, ainda que pequenos, servem-nos de guia, Alimentando a nossa alegria de conhecer, Quando almejamos compreender o que nos vai acontecer em tempo Ulterior, e sem um boa lógica, o que nos resta é a uma Energia que nos surpreende e ao nos surpreender nos induz a nua Lógica fria, onde o medo do erro é o nosso comandante condutor.
Rege o nosso comportamento, a vontade louca do querer Aquece os nossos neurônios deixando-nos tontos, Quando muito, o mundo pode nos enlouquecer sem saber Ultrapassar barreiras, definir metas, que nos leva à Edificar construções de amizade que a iniquidade Lentamente a corrompe e nos fazem padecer.
Rogo ao mundo uma nova lógica, que não seja fria, Aquela, onde o que interessa é a nossa amizade Querendo bem e sem oportunismo da necessidade Urge a vontade de crescer com responsabilidade E quem sabe? Consciente, com um saber sem alegoria, Lembrando que resta um espaço para uma nova realidade.
Chicão de Bodocongó Campina Grande, 24 de dezembro de 2002 Às 10h10min
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