ABRI MÃO DA REPRODUÇÃO.

Data 13/08/2016 13:31:38 | Tópico: Sonetos



Ser pai não me apeteceu abri mão da reprodução,
No entanto me transformei num pai por dedicação,
Logo apurei tudo que suspeitei tinha fundamentação,
O filho ao largar os peitos começam as má criações.

Manda o pai tomar no cu, a mãe à puta que o pariu,
O vizinho ao escutá-lo diz algo assim eu nunca vi,
Porem ele está mentindo e as suas dores fingindo,
Seu filho também não tem brio é cruel e libertino.

Aos pais que não sofrem isto e vivem boa amizade,
Com os filhos concebidos pelo poder da divindade,
Deixo meus cumprimentos pelo seu dia comemorado.

Aos que foram castigados com serpentes venenosas,
Também mandados por Deus depois que o sujeito goza,
A estes deixo minha piedade e um lindo botão de rosa.


Enviado por Miguel Jacó em 13/08/2016
Código do texto: T5727166
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=312899