Sonetos : 

ABRI MÃO DA REPRODUÇÃO.

 


Ser pai não me apeteceu abri mão da reprodução,
No entanto me transformei num pai por dedicação,
Logo apurei tudo que suspeitei tinha fundamentação,
O filho ao largar os peitos começam as má criações.

Manda o pai tomar no cu, a mãe à puta que o pariu,
O vizinho ao escutá-lo diz algo assim eu nunca vi,
Porem ele está mentindo e as suas dores fingindo,
Seu filho também não tem brio é cruel e libertino.

Aos pais que não sofrem isto e vivem boa amizade,
Com os filhos concebidos pelo poder da divindade,
Deixo meus cumprimentos pelo seu dia comemorado.

Aos que foram castigados com serpentes venenosas,
Também mandados por Deus depois que o sujeito goza,
A estes deixo minha piedade e um lindo botão de rosa.


Enviado por Miguel Jacó em 13/08/2016
Código do texto: T5727166
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Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/08/2016 22:26  Atualizado: 13/08/2016 22:26
 Re: ABRI MÃO DA REPRODUÇÃO.
Um lindo texto, caro poeta.
parabéns.
Grande abraço.
Tracajá

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/08/2016 20:26  Atualizado: 14/08/2016 20:26
 Re: ABRI MÃO DA REPRODUÇÃO.
Muita verdade nesse soneto, ser pai não é nada fácil! Gostei muito!

Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 15/08/2016 00:11  Atualizado: 15/08/2016 00:11
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 Re: ABRI MÃO DA REPRODUÇÃO.
Amigo Poeta
Belo soneto!
Feliz Dia dos Pais!
Beijos!
Janna