
A Fênix encontra a Pequena Guerreira
Data 23/08/2016 13:07:12 | Tópico: Poemas -> Amor
| Em vermelho e dourado talhou-se o sonho O fogo do seu olhar apaixonante Do seu peito reluzia o frescor do aconchego E da morte Sim, a morte A proposição indissociável de cada amanhecer
E dessa ambiguidade funesta O encantamento se via atormentado Pela eminência do ciclo das paixões... Elas se vão.
A compreensão fria e inevitável Alimentava a pira de autodestruição da Fênix A aceitação conformada de seu ciclo
Em brasas, ainda se colocava quieta Para ser cinzas Para aceitar o subjugo do tempo A sentença cíclica do Astro Rei
Mas uma pequena guerreira De pela branca e enluarada Inconformada aos caprichos do Astro Rei Insistia em não permitir que nada se apagasse
Avistava a pira Que agonizava a fúria vermelha de asas E viu-se encantada ao rubor voraz Que se esvaia Que se perdia em conformismo e combustão Soprou seu hálito leve e singelo Aos pés do fogo dos deuses Alimentou a pira que consumia os vestígios Da paixão alada...
A Fênix viu-se forte Viu-se amada Arrancou da pira para os céus Em seu esvoaçar dourado Mas encantada com o frescor da pequena guerreira Desiste aos céus E lança-se ardente ao peito de sua heroína E os astros testemunham o primeiro eclipse...
Como misturar mitologia grega e folclore amazonense. Mistura entre a lenda da Fênix e da Índia Branca do Amazonas. O Sol e A Lua em um encontro intenso...
|
|