Janelas à Vida

Data 10/10/2016 15:46:18 | Tópico: Sonetos

Abro as Janelas à Vida
na esperança de um abraço
p'ra que parta este cansaço
p'ra que parta a despedida.

E o que fica não conheço
tudo fica sem ficar
gravo em mim o teu olhar
sofro, choro e permaneço.

Sou um vulcão por controlar
uma chama que não arde
uma queda sem tombar.

E há cinza nos meus passos
há um grito sem alarde
tantos versos nos meus braços.



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