ORQUÍDEA

Data 21/11/2016 21:30:09 | Tópico: Poemas

Ferve nos olhos despertos
chuvas caídas dum céu de inverno
que depois adoça.
Derrete no peito quente
o chão gelado dum glaciar
achado no fim do mundo.
Nas mãos, afaga flores da Babilónia
colhidas antes do despertar do sono.
No jeito, agita a cordilheira
mas beija cada serra ao entardecer.
Tem nome, como de flor
perfume de pétalas prensadas
mas é muito mais que um só canteiro
mais, ainda, que todo um jardim...


João Luís Dias



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