A alvorada

Data 08/01/2007 23:28:55 | Tópico: Poemas

O ordenança
Ordena a dança
Ao tocar o clarim
- tatatara, tatatara, tatatararara -
sonoro até ao fim.
Já lá está o sargento
de voz e pança,
grisalho e rabugento
nos impropérios que lança.
Vocifera balas de vento
de partir toda a faiança
e sublinha aquele momento
com rara cagança.
Todos lá... bem direitos,
no frio da madrugada,
de corpos gelados e peitos feitos
como soldados a sério na parada.

Valdevinoxis



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