
Rimando contra a maré
Data 15/02/2017 17:15:08 | Tópico: Poemas -> Desilusão
| As pessoas só querem o meu mal Dizem que não vou chegar a lado nenhum No mundo onde vivemos, acham que isso é normal? Que eu saiba não estamos numa novela Onde há gente que para conseguir o que quer, o seu adversário, atropela Estamos no mundo real! Era suposto as pessoas darem força aos que se sentem menos confiantes Ao invés ainda mandam mais abaixo Não se sentem seguros de si. É o que eu realmente acho! Quem se sente bem consigo não deseja ao próximo, o pior Quem se sente bem consigo, devia se sentir o maior Mas não é bem assim Falam mal a torto e a direito, de mim Será que há explicação para o que atrás foi dito Que sim, eu piamente acredito! Não desejo nada de mal ao opositor O tal que se acha no direito de ser ditador Mas eles se esquecem Que no mundo onde vivemos Os mesmos direitos e deveres. Todos nós de igual forma os temos! Eles das boas acções se esquecem Dou a vida por eles e nem isso reconhecem Passam por mim na rua E da forma mais crua fingem que não me conhecem Fingem que não sabem quem eu sou Esquecem tudo aquilo lhes dei e que ainda hoje lhes dou Cospem no prato onde comem Têm o desplante de dizer que eu não sou homem Que ao invés sou um rato! Ser humano ingrato...
Autêntico bicho-do-mato! Têm o descaramento de dizer que eu não possuo o mesmo formato Posso não ter o melhor porte Mas me orgulho de nunca vos ter desejado a morte! Que sou feio e magro, dizem eles Gente do mais reles! É o que eu penso do ser humano Se resume a mentira, inveja e engano Sim, o ser humano é insano! Tenho medo do meio que me rodeia Não tenho nem ideia O que faço nesse mundo? Se todo ele faz intenção de me ver no fundo... Mas eu a custo cá me arranjo! Ao invés de vós que são diabo Eu sou anjo! Eu, as minhas tarefas de manter o mundo melhor, levo a cabo! Sou eu mesmo, de carne e osso! Escrevo os melhores versos porque posso O que eu sou aqui Sou também em todo lado Não tenho a necessidade de andar de cara tapada Disfarçado! Uma chapada de luva branca... É o que de mim vão levar! Pode ser que se deixem de para arranca E passem de uma vez por todas à acção Respeitar devidamente esta nova geração Que comete erros mas que ao contrário de vós, aprende com as falhas Ao contrário de vós não preciso de facas e navalhas para intimidar quem quer que seja Já intimido qualquer tímido com o meu talento para a escrita Nunca vos disseram mas a vossa inveja irrita as pedras da calçada Se eu toco com o dedo na ferida vêm logo uns quantos para dar cabo da minha vida, à facada Acalmem lá a carroça Não metam de cabeça quente, a pata na poça Mas não é de admirar Quando não se têm argumentos passa-se logo para a violência Sem sentimentos... Sem clemência! Por isso é que para muitos deles sou uma referência Porque nunca mas nunca desço de nível Esse padrão para com a minha pessoa, é incompatível E dou graças a deus por assim ser Felizmente me lembro e nunca esqueço quem me deu sempre de comer Atrás de um PC, não me escondo Muito menos caio ao redondo no chão, de tanto rir Gente que faz tudo para me denegrir Gente que faz de tudo para comigo não interagir Mas eu sei como face à inveja e ao maldizer, reagir Felizmente lá me vou aguentando sempre de pé Felizmente lá me vou aguentando sempre com muita fé Pronto para lutar Pronto para os meus argumentos, refutar Uma vez mais sozinho... Rimando contra a maré
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