
Sobre o que sou e para onde sempre volto
Data 17/04/2017 15:19:55 | Tópico: Poemas
| Arfo o peito com sofreguidão tentando alcançar a simetria, mantenho a respiração malemolente em lenta cadência, soergo os seios tentado uma posição procurando harmonia.
Então, busco na memória o toque dos teus lábios quando o corpo treme já em volúpia por antecipação imaginada, digressão emotiva na ciência que não mais lês alfarrábios. Mas, estás em mim, tens-me com ocultos os poderes imensos - fazes-me explodir, não mais irei lutar contra o anseio.
Submeto-me ao ardor, sabedora ser inútil qualquer freio, espero só em poucos e furtivos momentos tensos, liberta a paixão insistente em ser mais que reminiscência, deixa-la explodir naquele ninho de tantos prazeres, onde me tens devassada ...e indefesa na carne tu feres. Para onde sempre volto mesmo quando me enxotas, e com tua alma te regozijas distante, em plagas remotas.
|
|