O ARQUEÓLOGO

Data 16/07/2017 18:10:21 | Tópico: Sonetos

O ARQUEÓLOGO

Na cratera d'algum vulcão extinto
Ou nas ruínas d'um palácio etrusco
Vestígios de quem fui ainda busco
E as lendas em que cri por fim desminto.

Camadas e camadas de indistinto
Pó cobrindo o horizonte revelhusco...
De civilizações o lusco-fusco
Percorro em intrincado labirinto.

Talvez mais no passado que ao presente
Eu viva de mim mesmo indiferente,
Olhando para além do quotidiano.

Por isso têm me visto distraído:
Por caminhos que vão até o Olvido,
Sigo as pegadas vãs do ser humano...

Sorocaba - 16 07 2017


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