Inaptidões

Data 14/09/2017 23:43:30 | Tópico: Poemas -> Reflexão

Frequentemente penso em
Tudo e em nada, sem tempo.
Deus, eu juro que tento!
Mas a espera é angustiante.
Sonhos se tornam uma utopia,
Com uma esperança torturante.
Dicotomias entorpecem tudo,
Me entorpecem e tiram o foco.
Filosofias distantes... não noto
A singela diferença norteante.
Falácias impelem minha sina,
Eterna ideologia atacante.
Inaptidões ingerem a alma,
Impossível rebelião calma...
Onde estará minha conciência?
Radiações apontam o caminho,
Estarei andando aqui sozinho?
Adestrar a inabalável opinião,
Não encontrada no coração.
Conjutivites em conjuntos,
Não olharei nos meus olhos.
Tangenciar todos os assuntos,
Ignorar a minha ignorância e
Concordar com a minha discordância!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=328117