Androide
Data 26/09/2017 13:35:21 | Tópico: Poemas
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Deixaste a porta aberta, terei a minha liberdade para pensar por mim? Mataste a minha alma, prefiro pular de um precipício, para não ficar assim. A fome, a miséria, as crianças... Levaram embora as miinhas lembranças, e meus protestos também! Não posso mais andar, pois o meu cérebro é um refém desta realidade sórdida. Tal qual a sabedoria mórbida, sou desprovido de 'saber', fica apenas devaneios. Um novo robô com receios, sem carinho ou sentidos, desprovido de amigos. Saí de tua teia, estou na rua... A chuva me permeia e queima meus circuitos. Ademais, deixo uma bolsa... Cheia do vazio que sou e um mapa em branco de onde vou.
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