Reverência ao Mestre

Data 15/10/2017 22:17:48 | Tópico: Sonetos

Na magia da infância pelas sendas do saber
Um ser mais que encantado em presença abrasante
Tem no olhar atento e quente, sol daquele amanhecer,
Ádito de certezas a nutrir o amor infante.

Arauto que mil vezes verte verbos sem deter
Nos enredos que a vida determina em cada instante
Ceifando terra virgem, flor botão põe-se a colher,
Tem o Mestre a sua frente missão nobre e relevante:

Impregnar no palato dos futuros neo-doutores
Inaugural sabor do transitório e do infinito
Nas letras, nas ciências, na historia e nas artes

Sacerdócio ingente, supre ócio, esquece amores
Abraçando seu claustro (o ensino) oh ser bendito!
Forjam, sim, o porvir, em ouro e mel, tais baluartes.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=329013