"Ato do impossível"

Data 11/01/2018 21:37:31 | Tópico: Poemas -> Intervenção



"(...)o coração em dois me partes. Jogai fora a metade que não presta, para com a outra parte serdes pura."

(Hamlet) Ato III, Cena IV












Nenhuma travessia e nada de lugar algum
Nem mesmo os olhos brilhantes, furiosos..
É tentativa e erro! Um quadro fixo, incomum
Não serve a deixar-lhe em dedos expostos

Não é calmaria, mas não se deixa enganar
Foi a quase-tempestade tão intitulada: tua!
E não restou-se em margens e nunca tentar
Pois, era pra ser simples, era pra te ser nua

E agora, um arremesso deste contrato e fim
Uma parte dedicada a você, o amor de mim
E agora, atravessa paredes, sonhos e mais

Fosse metade da arte que te deixei pra trás
Fosse a noite, tão perversa a dormir solene
E eu ainda te seria.. em lima que te desenhe















..






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=332645