POEMA SEM NOME

Data 20/01/2018 00:10:28 | Tópico: Poemas -> Reflexão

Não pula meu muro
Não encha minha lata
Minha lata é meu saco

Minha peça é de um ato
Não arrebenta minha corda
De manhã violino, à noite violão

Se é dia escrevo livros, faço poesias
À noite deixo minha pele nas esquinas
Não me cobra nada, nada sou, somos nada

Esse é o grande valor,
ser nada, ser pequeno!
Ser um pequeno grande ser!





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=332864