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POEMA SEM NOME

 
Não pula meu muro
Não encha minha lata
Minha lata é meu saco

Minha peça é de um ato
Não arrebenta minha corda
De manhã violino, à noite violão

Se é dia escrevo livros, faço poesias
À noite deixo minha pele nas esquinas
Não me cobra nada, nada sou, somos nada

Esse é o grande valor,
ser nada, ser pequeno!
Ser um pequeno grande ser!




José Veríssimo

 
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veríssimo
 
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