Frenética dança de línguas
Data 13/06/2018 09:55:55 | Tópico: Prosas Poéticas
| Na sucessão sucessiva Das delícias do amor Que nos une, não há Fronteiras nem duas águas, Não há pontes nem margens, Há sim, o ritmado bater Dos nossos corações, Quando o tacto das nossas Mãos ganha mais ousadia, Quando nossos gemidos Quebram o silêncio Numa frenética dança de línguas, Quando os arranhões Já não se importam no frenesim Dos corpos suados de amor, Quando nossos corpos Se fundem num só corpo, Rebolando em folhas secas, Que outono despiu das árvores, Quando o azul dos céus Só existe pra ti e pra mim No desfrutar das delícias do amor, Que brotam em teu e meu coração.
Adelino Gomes-nhaca
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