
Esfinge
Data 28/06/2018 05:46:56 | Tópico: Poemas -> Tristeza
| Ah!... A distância nos Olhos daquela moça... Rouca, brada por tudo. Louco, não brado por ela.
A serra se ergue E o sol se ergue atrás dela. Na aquarela da vida, Não vi que ela era bela.
Consigo ouvi-la chorar, Lamentar o que não veio. é Meu receio me fez tolo, Bobo e amargurado.
Minha vida, então, segue. Vou para a sede do fim, Onde tudo é cinza e Os quadros riem de mim.
Fiz tudo ao contrário, Sou o culpado de tudo. Deveria ser um adulto, Mas sou um otario.
Me importei com nada, Dei valor à flor bandoleira. Entretanto, a árvore, guerreira, Nunca nem esteve cansada.
Não pude ser o melhor de mim, Me perdoe por isto. Assim que amanhecer Tentarei envelhecer.
Envelhecer e apagar Tudo o que fiz antes. Entre os pedantes, Sou o que te magoou.
E o poema chega ao fim Como nós chegamos: Malfeito, maltratado e incompleto.
 Espero que apreciem!!!! Gostaria de poder tocar no coração das pessoas usando apenas palavras...
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