Mãos que se curvam na pena
Data 04/08/2018 23:33:04 | Tópico: Prosas Poéticas
| Silêncio profundo, Quebrado pelo coaxar de rãs E rítmica melodia das cigarras, Dá inspiração ao poeta. Em cada quebrar do silêncio, Poeta tece um verso No berço do vale, Onde nascem rosas e lírios Que ornamentam Tardes de namoro E servem de refúgio ao poeta, Na sua divagação Ao mundo da paixão, Onde a lua espreita O luzir dos corações apaixonados Cantado em poesia Pelas mãos que se curvam na pena, E exteriorizam o que vai N’alma do poeta, Que faz da natureza A fonte da sua inspiração: Da fragrância duma rosa Poeta perfuma os versos E do branco dos lírios Dá acabamento à poesia Que leva alegria Ao coração dos homens.
Adelino Gomes-mhaca
|
|