Não há joio entre as flores do papel

Data 29/08/2018 02:21:11 | Tópico: Poemas




O amor caminha nas avenidas dos poemas, multiplicado em aparências desiguais. Em luz, de nem sempre sol, em derrames de nem sempre água.
Sofrido no apelo, mendigo de lapela. Sem disfarces, sem calçadas faz-se brilho que não cega.
Manipula-se amor; conversa rabiscada em chão nevado onde o vento passa e não leva e nem apaga. Jaz aquecida, palavra por palavra, sob visão que se debruça e afaga.
Adiante, refletida em vidraça e no relento, como um poema de rua mendigando vida, transpira a poesia substanciando-se na ousadia de pulsar-se amor.
Nem sempre riso, nem sempre lágrima. As vezes é orvalho, é sol, é chuva, mais vezes é apenas beijo regado pela névoa da lua.





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