Poeta matuta e o mundo pula

Data 21/09/2018 23:01:25 | Tópico: Poemas


Quando o medo invade a alma,
A verdade separa-se da razão,
E o terror teima em ficar
Pendurado no vazio da verdade,

Que jaz nas brumas do silêncio,
Forçando ao mutismo, à voz
Que se ouve no grito da poesia,
Nata das hábeis mãos do poeta

Morte encomenda pelo medo,
A poesia não morre nem vacila
Ao sopro dos ventos do terror,
Podem assassinar palavras

Criar pânico nas letras e mentes,
Mas a poesia está sempre lá,
Lá no topo da verdade irrevogável,
Onde o poeta matuta e o mundo pula

Adelino Gomes-nhaca



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