ISOLAMENTO (Jairo Nunes Bezerra)
No avançar da noite sinto o teu distanciamento, Ofuscando a tua presença que me alegrava a cada minuto... Agora padeço sem ter deveras entretenimento, E de ti a deliciosa e vibrante voz não mais escuto!
O que fazer quando a saudade se amplia ao anoitecer? Se da cama continua vago o teu espaço... Medito... Os nossos bons momentos tento reviver, E mais sofro com a tua recente partida, acentuado descaso!
Saio caminhando lentamente pelas noites desertas. Isso quando a veemente lembrança de ti aperta, E deixo-me levar pela tristeza!
Chove de repente e libero as minhas repentinas lágrimas, Penalizo-me com as minhas lástimas, E do teu regresso mais perdura a incerteza!
|